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Quando as abelhas desaparecerem da face da Terra, o homem terá apenas quatro anos de vida!
A perda de biodiversidade tornou-se um problema muito sério no mundo moderno e, por causa da actividade do Homem, deu-se uma quebra no habitat de muitas plantas e animais que, consequentemente, não sobreviveram. A ciência é crucial para salvar os seres em risco, mas não é suficiente sem uma intervenção política em tempo útil.
A multiplicidade de seres, existentes hoje, resulta de quarto mil milhões de anos de evolução de várias espécies e a ligação que estes mantêm entre si assenta numa regra simples: todos são necessários – e este é o princípio básico para manter a vida na Terra. Cada animal ou planta desempenha um papel que torna o sistema de funcionamento da Natureza perfeito ou, pelo menos, mantinha até o ser humano começar a ‘fazer mudanças’.
Os insectos são tão importantes que se viessem a desaparecer, "a humanidade provavelmente não sobreviveria para além de uns poucos meses".
A afirmação é taxativa e a explicação é simples: tendo em conta que a Biodiversidade se refere à variedade de vida no planeta Terra e às funções ecológicas executadas pelos organismos nos ecossistemas – inclui a totalidade dos recursos vivos, biológicos, e genéticos e os seus componentes –, a espécie humana depende dela para a sua sobrevivência. E não se trata apenas de uma questão de cadeia alimentar.
Por exemplo, se as aranhas desaparecessem todas ou grande parte delas, o número de insectos aumentaria e gerariam pragas – que devastariam campos de cultivo, acabando com o sustento de várias famílias, espalhando doenças que se iam multiplicando e ficávamos sem meios para travar a maior parte dos vírus que daí adviessem, já que os insectos são os maiores transmissores de patologias.
Para a natureza, todos os seres são úteis e têm a sua razão de ser, fazendo parte de um contexto geral no qual o próprio homem tem o seu lugar. Ainda Albert Einstein alertou: "Quando as abelhas desaparecerem da face da Terra, o homem terá apenas quatro anos de vida"
Durante as suas visitas às flores, estes insectos transferem o pólen de uma para outra, promovendo a chamada polinização cruzada – os grãos de pólen caem e atingem o estigma, o elemento feminino da flor, provocando a sua fecundação – e é nesse momento que ocorre a troca de gâmetas entre as plantas. Uma boa polinização garante a variabilidade genética dos vegetais e a formação de bons frutos.

As células existentes no ovário da flor desenvolvem-se, geram frutos e sementes que, germinando, fazem nascer novas plantas, garantindo a continuidade da vida vegetal. No Entanto, a sua função não se esgota aqui, porque ainda as abelhas são responsáveis pelo fornecimento de cera, geleia real, mel, pólen, própolis e seu veneno, todos produtos amplamente aproveitados como alimento natural ou finalidade medicinais preventivas e curativas.
A própria secretária da Agricultura norte-americana lembrou que "sem abelhas deixa de existir Coca-Cola".

Reflexão:
Depois desta notícia, vamos pensar duas vezes, quando formos matar uma abelha, não?!? 
E se por alguma eventualidade este “bichinho” morrer, talvez seja melhor aproveitar os poucos segundos que restam da nossa vida… sair de casa, jantar fora, mas não esquecer de escolher outra bebida para acompanhar o jantar, é que a Coca-Cola, também pode deixar de existir!!!

Fonte:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=38919&op=all




Cão da pradaria pode ter a linguagem mais avançada do mundo animal

O cão da pradaria de cauda curta (Cynomys gunnisoni) pode ter a linguagem mais sofisticada do mundo animal. Investigadores dizem que o roedor emite sons específicos para diferentes predadores. Com um único latido, o cão da pradaria de cauda curta consegue alertar sobre o tipo e a direcção de um predador. Caso esta descoberta seja confirmada por estudos mais complexos, poder-se-á dizer que estes roedores comunicam entre si de uma forma mais complexa do que os macacos ou os golfinhos.
"Cães da pradaria têm a linguagem natural mais complexa descodificada até agora. Têm palavras para diferentes predadores e para descrever as características individuais de predadores diferentes, por isso é uma língua muito complexa, que tem muitos elementos", afirmou Slobodchikoff.
Os investigadores consideram que, por estes roedores enfrentarem tantos predadores, desenvolveram sons diferentes para qualificá-los, usando latidos que contêm números diferentes de vocalizações rítmicas e modulações de frequência. Deste modo, verificaram que, apesar de os cães da pradaria terem tonalidades vocais diferentes, tal como os humanos, usam as mesmas “palavras” para descrever os mesmos predadores, permitindo que o alarme seja entendido pelo resto da colónia.

Reflexão:
Será que o Ser Humano não é o ser vivo com a linguagem mais específica do mundo animal?!?
Na realidade todos nós já nos apercebemos de que os animais comunicam entre eles, mas que têm uma linguagem avançada, nunca conseguimos perceber… Talvez porque esse avanço ainda não seja suficiente para conseguirmos comunicar com eles!

Fonte:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=39425&op=all#cont


Descoberto híbrido animal-planta
O primeiro animal que faz a fotossíntese foi encontrado no Atlântico.
É uma pequena lesma marinha com três centímetros de comprimento, que vive na costa atlântica da América do Norte, e que tem um poder até agora desconhecido na Natureza entre o reino animal: depois de comer uma alga adquire a capacidade de fotossíntese característica das plantas.
Chama-se "elysia chlorotica" e foi descoberta por uma equipa de investigadores de universidades norte-americanas e da Coreia do Sul, liderada por Mary Rumpho-Kennedy, professora de bioquímica e investigadora na Universidade do Maine. Segundo a revista científica 'New Scientist', a lesma marinha "é a forma suprema de energia solar: come uma planta e torna-se fontossintética". Este híbrido animal-planta gelatinoso de cor verde parece uma folha de árvore e conquista essa capacidade - que se mantém durante vários meses - com genes provenientes da alga que come, a "vaucheria litorea".
O pequeno ser obtém os cloroplastos - isto é, os objectos celulares verdes ricos em clorofila que permitem às células das plantas converter a luz solar em energia - e armazena-os nas células ao longo do seu intestino. O mais curioso é que as "elysia chlorotica" no estado jovem que se alimentem de algas durante duas semanas, podem viver o resto das suas vidas - um ano, em média - sem comer.
Mas os cientistas ainda não conseguiram descobrir tudo sobre este estranho ser marinho, como reconhecem num artigo publicado na revista de referência mundial 'Proceedings of the National Academy of Sciences'. Com efeito, os cloroplastos contêm ADN para codificar apenas 10% das proteínas necessárias para os manter activos e a equipa norte-americana está a ponderar várias explicações para este mistério. Mas, apesar disso, Mary Rumpho-Kennedy admite que "estes organismos fascinantes podem transformar o próprio ensino dos princípios básicos da biologia".

Texto publicado na edição do Expresso de 29 de Novembro de 2008

Reflexão:
Esta descoberta é sem sombra de dúvida uma prova de como ainda existe muito por descobrir e que a natureza revela-nos coisas impressionantes… 
Se esta descoberta vier a ser confirmada e aceite, irá implicar mudanças científicas a todos os níveis… Uma delas, e já conhecida por todos nós, irá ser nas classificações taxonómicas, sobretudo no que diz respeito aos Reinos… Esta descoberta vem confirmar que não são apenas as plantas e as algas os seres capazes de praticarem  a fotossíntese! 
Será este o início para mais uma descoberta científica impressionante? Mesmo que nada venha a ser provado, esta notícia já foi capaz de nos impressionar a todos…

Fonte:
http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/468466