Actividade Laboratorial -Como ocorre a reprodução sexuada nas plantas com flor?
A formação e posterior transformação da flor em fruto e a formação e a germinação da
semente, até originar uma nova planta, são os passos centrais de um conjunto de fenómenos que se repete ciclicamente e constitui o Ciclo de Vida das plantas com flor.
Actividade Laboratorial -Como se processa a Meiose?
Meiose é um tipo de divisão celular, realizado pelas células germinativas, em que uma célula sofre duas divisões sucessivas e origina quatro células com a metade de cromossomos que a célula original. Não haverá nova duplicação cromossômica antes da Segunda divisão. É exactamente o facto de haver apenas uma duplicação cromossómica para duas divisões consecutivas que explica a redução cromossómica na meiose.
A meiose é um processo fundamental para a reprodução sexuada, pois está associada à formação dos gâmetas, que são células haplóides, garantindo, dessa forma, que o número de cromossomos da espécie permaneça constante ao longo das gerações. Além disso, na meiose ocorre o fenómeno de crossingover, que garante a variabilidade evolutiva das espécies.
A meiose pode ser de três tipos: gamética, zigótica e espórica e divide-se em duas etapas: meiose I e meiose II.
Actividade Laboratorial - Reprodução Assexuada, Que Estratégias?
Introdução
Nesta actividade experimental pretendemos observar através do M.O.C (microscópio óptico composto) dois processos de reprodução assexuada, a esporulação no bolor do pão e a gemulação nas leveduras de forma a compará-los e a compreendê-los.
A reprodução é uma característica fundamental dos seres vivos. Permitindo a formação de novos indivíduos, assegura a perpetuação das espécies e, consequentemente, a continuidade da vida no nosso planeta.
É através da reprodução que o material genético é transmitido de geração em geração, umas vezes mantendo as características, outras produzindo algumas alterações.
Para ultrapassar as incertezas do meio e assegurar a produção de novas gerações, a Natureza adoptou estratégias de reprodução, que globalmente se podem agrupar em dois processos básicos: reprodução assexuada e reprodução sexuada.
Reprodução Assexuada
A reprodução assexuada permite a formação de novos indivíduos a partir de um só progenitor, sem que haja a intervenção de células sexuais. Neste tipo de reprodução, os descendentes desenvolvem-se a partir de uma célula ou de um conjunto de células do progenitor, pelo que todos os indivíduos são geneticamente iguais. Assim, a partir de um só indivíduo podem formar-se numerosos indivíduos geneticamente idênticos, tendo a designação de clone. A produção destes indivíduos designa-se por clonagem. Todos os membros de um clone são geneticamente iguais e provêm de um só progenitor. Só excepcionalmente podem surgir diferenças, quando por acaso ocorre uma alteração genética (mutação). Pelo facto dos seres resultantes serem geneticamente idênticos, este tipo de reprodução não contribui para a variabilidade genética das populações, porém assegura o seu rápido crescimento e a colonização de ambientes favoráveis.
A mitose é o processo de divisão celular que está por trás da reprodução assexuada. Este processo celular permite a formação de duas células-filhas, com a informação genética exactamente igual à da célula-mãe.
Existem vários processos de reprodução assexuada . Os mais comuns são: bipartição, divisão múltipla, fragmentação, gemulação, partenogénese, multiplicação vegetativa e esporulação.
Gemulação
Material utilizado:
- Fermento de padeiro (leveduras)
- Microscópio óptico
- Lâminas e lamelas
- Conta-gotas
Procedimento:
1º- Retirou-se uma gota de uma suspensão de leveduras previamente preparada, e montou-se entre a lâmina e a lamela;
2º Passo- Observou-se ao microscópico e, percorrendo a preparação, procurou-se leveduras em divisão;
3º Passo- Registou-se num esquema o que se observou.
Resultados obtidos:
Ao colocar a amostra no microscópio foi possível observar a formação de expansões na superfície da célula que, ao separarem-se, dão origem a novos indivíduos de menor tamanho que o progenitor. Este tipo de reprodução assexuada, também designada por gemiparidade ocorre em seres unicelulares como as leveduras.
Esporulação
Material utilizado:
- Pão com bolor
-Lupa Bipolar
- Placa de Petri
- Lâminas e Lamelas
- Agulha de dissecção
- Pinça
Procedimento
1º Passo- Recolheu-se, com uma pinça, alguns filamentos verticais observáveis à vista desarmada;
2º Passo- Observou-se à lupa bipolar aquelas estruturas;
3º Passo- Registou-se o que se observou num esquema;
Resultados obtidos
A observação da amostra com a lupa permitiu-nos visualizar o bolor presente no pão.
Conclusão:
Esta actividade laboratorial de observação do bolor do pão e da gemulação de leveduras dá continuidade ao estudo da reprodução assexuada. Sendo esta uma reprodução sem gâmetas e sem fecundação, existindo apenas um único progenitor.
Concluímos que os fungos e as leveduras podem-se reproduzir assexuadamente por esporulação e por gemulação, respectivamente.
A gemulação ocorre em seres unicelulares (como as leveduras) e em seres pluricelulares. Este processo de reprodução assexuada ocorre quando, na superfície da célula ou do indivíduo, se forma uma dilatação denominada por gomo ou gema, que dá origem a um novo organismo, geralmente de menor tamanho, após um processo de crescimento e separação.
A esporulação consiste na formação de células especiais denominadas esporos, que originam novos seres vivos. Os esporos são formados em estruturas especiais, os esporângios, e possuem uma camada protectora muito espessa, pelo que são muito resistentes, mesmo em ambientes desfavoráveis. Relativamente aos dois processos reprodutivos existem diferenças a nível morfológico: o bolor do pão apresenta um aspecto filamentoso, já as leveduras apresentam uma forma oval.
Podemos então concluir que as leveduras e o bolor do pão têm estruturas morfológicas diferentes, assim como formas distintas de se reproduzirem.
Actividade Laboratorial – Fase Mitótica nas células animais e vegetais.
Ciclo Celular
O ciclo celular compreende as transformações que decorrem desde a formação da célula filha até o momento em que esta mesma célula se divide, constituindo um processo dinâmico e contínuo de mudanças. Para mais fácil compreensão é costume considerar-se no ciclo celular fases e respectivas subfases.
Fundamentalmente, no ciclo celular podemos considerar:
-Interfase | |
-Fase Mitótica ou período da divisão celular |
Diferenças entre a divisão da célula animal e da célula vegetal
Nas células vegetais, devido à presença de uma parede celular rígida, não é permitida a divisão por estrangulamento. Neste caso, vesículas derivadas do complexo de Golgi alinham-se na região equatorial. Estas vesículas fundem-se, para formar uma estrutura, a membrana plasmática de cada célula filha. O conteúdo das vesículas vai originar a lamela mediana entre células filhas. Mais tarde, pela disposição de fibrilas de celulose, constituem-se as paredes celulares. Estas paredes começam a formar-se da parte central para a periferia, até se ligarem à parede lateral da célula mãe. A parede celular não é contínua, deixando alguns poros.
Outra diferença é o facto de nas plantas superiores, tal como acontece na cebola, não existirem centríolos visíveis. As regiões correspondentes às duas zonas polares actuam como um centro organizador de microtúbulos que vão originar as fibrilas do fuso acromático.
Actividade Laboratorial –Como extrair e visualizar moléculas de DNA nas células de um Kiwi?
Esta actividade foi realizada com o intuito de separar as moléculas de DNA do kiwi, de outros constituintes celulares.
Para isso utilizamos o detergente que intervém na desorganização das membranas, o papel de filtro que reteve alguns constituintes maiores deixando passar o DNA( bem como as proteínas), o álcool que permite a desidratação das moléculas de DNA, que se aglutinam, tornando-as visíveis, e por fim a fucsina para testar a presença de DNA , colocando-as em tons avermelhados.
Para se extrair e observar moléculas de DNA no Kiwi, destrói-se as membranas com a finalidade de o libertar. De seguida separa-se o DNA dos outros constituintes das células e, ainda o se precipita para o poder observar.
No fim de todas estas etapas, para testar a presença do DNA utiliza-se a técnica de coloração, usou-se a fucsina.
No entanto, esta experiência não foi bem sucedida, visto não ter aparecido aquando da adição do álcool gelado, um a massa branca e filamentosa, o DNA.
Este acontecimento deve-se ao facto de aquando de trituração do Kiwi, não ter sido libertado qualquer molécula de DNA.